7 de julho de 2011

São Paulo Cia. de Dança no Theatro Municipal

Quem me conhece sabe que eu sou uma irmã muito babona! Minha pequena Ammanda Rosa é meu xodó, minha bailarina profissional e contratada da São Paulo Cia. de Dança.

A SPCD acaba de voltar da Alemanha, onde se apresentou em Baden Baden, e nos dias 20 e 21 estará, pela primeira vez desde sua criação, dançando no palco do recém reinaugurado Theatro Municipal de São Paulo.

Além de ser uma ótima oportunidade de ver o Theatro Municipal, não dá para perder minha irmãzinha dançando em um teatro tão lindo, né?

A SPCD apresentará um espetáculo de cerca de uma hora e meia de duração, contendo quatro coreografias:

Serenade (1935)
Coreografia: George Balanchine (1904-1983)
Música: Serenade for Strings in C, Op. 48 (1880) de Peter Ilyitch Tchaikovsky (1840-1893)
Remontagem: Ben Huys
Figurinos: Barbara Karinska
Iluminação original: Roland Bates
Duração: 30 minutos com 26 bailarinos.

Serenade foi criada por George Balanchine para a estreia de sua School of American Ballet. O trabalho partiu de exercícios que procuravam demonstrar a seus alunos quais as diferenças fundamentais entre o bailado em sala de aula e a dança apresentada no palco. À peça, o coreógrafo incorporou formações incomuns, como um grupo de dezessete ou cinco bailarinas, e incidentes, como atraso de uma delas, o gesto que outra fizera para se proteger do sol, e a queda de uma terceira, para renovar a tradição da dança clássica.
A apresentação de Serenade, um Ballet Balanchine®, é feita mediante acordo com a The George Balanchine Trust e foi produzida de acordo com os padrões do Balanchine Style® e Balanchine Technique®, estabelecidos e fornecidos pela Trust.

Gnawa (2005)
Coreógrafo: Nacho Duato
Música: Hassan Hakmoun, Adam Rudolph, Juan Alberto Arteche, Javier Paxariño, Rabih Abou-Khalil, Velez, Kusur e Sarkissian
Figurinos: Luis Devota e Modesto Lomba
Iluminação: Nicolás Fischtel
Remontagem: Hilde Koch e Tony Fabre
Organização e produção original: Carlos Iturrioz Mediart Producciones SL (Spain)
Duração: 21 minutos e participação de 14 bailarinos

Nacho Duato se inspirou na natureza valenciana, cercada de mar e sol, e em aromas, cores e sabores mediterrâneos para criar Gnawa. Os gnawas constituem uma confraria mística adepta do islamismo. Está presente em Gnawa o reiterado interesse de Duato pela gravidade e pelo uso do solo como elementos fundamentais na constituição de sua dança. Esse interesse se renova no tom ritualístico que envolve o transe musical que conduz a (e é conduzido pela) movimentação dos corpos.

Prélude à l'après-midi d´un Faune (1994)
Coreógrafa: Marie Chouinard
Música: Prèlude à L´après-midi d´un Faune, de Claude Debussy
Figurinos: Marie Chouinard e Vandal e Luc Courchesne
Luz: Alain Lortie
Maquiagem: Jacques-Lee Pelletier
Equipe Adicional
Direção artística: Isabella Poirier
Direção de ensaio: Carol Prieur
Consultor de iluminação: François Marceau
Remodelagem de figurino: Vandal
Ensaiador: Allan Falieri
Duração: 8 minutos
Solo

Quando Stéphane Mallarmé (1842-1898) escreveu A Tarde de um Fauno, em 1876, ele queria escrever poesia para o teatro. Este poema foi o que inspirou Claude Debussy a compor Prèlude à L´après-midi d´un Faune, em 1894. Baseada no poema e com a música de Debussy, Vaslav Nijinsky (1889-1950) compôs sua primeira coreografia homônima, em 1912, em Paris. O trabalho era permeado pelo tom ritualístico e sensual e foi inspirado nos movimentos dos frisos gregos. A obra foi um escândalo para a época e chocou o público parisiense. Na primeira versão L’Après-midi d’un Faune, de Marie Chouinard em 1987, ela partiu da observação das fotos de Adolphe de Meyer, da coreografia de Nijinsky. Em 1994, a coreógrafa incorporou a música de Debussy na obra. Na coreografia Marie se valeu da horizontalidade, da bidimensionalidade, da posição das mãos retas e dos pés em rotação interna. As sete ninfas da coreografia de Nijinsky aqui se tornam luz, que aparecem e desaparecem na cena. A SPCD é a primeira Companhia no Brasil a dançar uma obra de Marie Chouinard.

Sechs Tänze (1986)
Concepção, coreografia, cenografia e figurinos: Jirí Kylián
Música: Sechs Deustsche Tänze KV 571, de Wolfgang Amadeus Mozart
Remontador: Patrick Delcroix
Desenho de luz: Joop Caboort
Adaptação técnica: Erick van Houten
Execução de figurinos e cenário para a SPCD: Fábio Brando
FCR Produções Artísticas
Duração: 13 minutos e participação de 13 bailarinos

Sechs Tänze, de Jirí Kylián é um trabalho que une dança e humor. O coreógrafo compôs seis peças aparentemente sem sentido que dialogam para protestar e fazer uma crítica aos valores vigentes à época em que as Sechs Deustsche Tänze KV 571, de Mozart, foram compostas. Nas palavras de Kylián: “A música de Mozart foi o principal elemento para a criação de Sechs Tänze. Ele deveria ser engraçado, porque entendia e sabia fazer humor. A música é muito importante em um balé, qualquer que seja ele. E nessa montagem ela é mais rápida do que a dança. Para dançar Sechs Tänze é preciso ser veloz e colocar uma máscara. É como ser e não ser você em determinados momentos. É como ser manipulado hoje, amanhã, ontem. Fingir querer ser. Ou não.” A SPCD é a primeira companhia no Brasil a dançar uma obra de Kylián.

Como comprar seus ingressos

As vendas de ingressos para todas as atividades realizadas no Theatro Municipal é feita pela empresa Ingresso Rápido e também pelos canais abaixo relacionados:
Telefone para televendas: 4003-2050
Bilheteria do Teatro - Vendas no local. Informações: 3397-0327.
Importante: apenas para entrega em domicílio será cobrada taxa.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Gostou? Então deixe seu comentário!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...